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Meia noite. 31 de dezembro. Praia.
Tudo que eu pensava era como eu queria e precisava escrever, mas tava sem bateria no celular. Só pensava que queria um caderninho e lembrei que Brunno tá com o meu. Brunno, se você ler isso e não tiver me dado o caderno ainda, olha o que você causou, cara.
Não que o caderno já fosse meu, ou que fosse obrigação dele me dar um, eu só gostei muito quando ele me contou a surpresa. Tenho planos pro querido, sou mulher ansiosa. Mas, voltando.
Pensava que precisava escrever não porque achei o amor da minha vida na praia de Itaipu, mas porque vi felicidade genuína, espontânea e livre. Não há nada que me dê vontade de escrever mais do que isso, nem o amor. Não que não houvesse amor espalhado por todos os lados, em cada partícula de ar, mas as risadas e berros de "chupa, Copacabana!!!!!" na queima de fogos foram o que fizeram me sentir em casa, mesmo que estivesse numa praia onde eu só conhecia 8 pessoas.
Ver meus pais dançando ao som de música eletrônica -coisa só não mais detestada que funk por eles- enquanto se beijavam, ver três crianças caindo no conto da "água envenenada" pra que não se molhassem antes de irem embora, ou o casal ao meu lado que brigou nos 10 minutos anteriores à meia noite e na queima de fogos se olharam e gritaram "FODA-SE MERMAO'

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